Depois de treinar as mãos a talhar didgeridoos durante a adolescência, Diogo Valente ingressou na universidade para estudar prótese dentária, onde para além da destreza manual, treinou também a paciência. Estava certo de uma coisa: nasceu para dar forma. Mas estava longe de imaginar que o seu propósito e brilho estariam na madeira e na música, em vez da boca humana.

Foi ao trabalhar numa fábrica de cordofones que sentiu o clique, ao fazer um acordeão a partir de madeira descartada. Depois, encontrou o mestre guitarrista José Gonçalves (o consagrado “The Luthier da Cónega”) para o orientar. Com ele aprendeu por observação, conversa e curiosidade. Ouvindo o mestre e praticando incessantemente, Diogo rapidamente se tornou um jovem prodígio na arte de construir cordofones.


Em 2023, foi nomeado Membro Honorário pelo Museu do Cavaquinho, como reconhecimento do seu papel na continuidade da tradição luthier em Portugal. Actualmente, a sua oficina em Aveiro produz instrumentos onde o tempo é o material mais precioso.

Usa madeiras selecionadas como o abeto Engelmann, ébano dos Camarões, cocobolo, pau-ferro, entre outras - todas talhadas à mão.
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