O percurso de Helena com o bunho começou com o mestre artesão Manuel Ferreira, de Santarém. Através das suas histórias sobre a revolução de 1974 e dos ensinamentos sobre o ofício, aprendeu não só uma arte, mas um caminho de liberdade criativa.

Helena transforma o bunho, planta aquática que cresce em pântanos, charcos e margens, em peças belas, versáteis e intemporais. A apanha é feita uma vez por ano nos meses de julho e agosto, de seguida fica a secar ao sol no seu ambiente natural e é tecida com toda a força e cuidado que o material exige. Estas criações, nascidas da natureza bruta e das suas mãos disciplinadas, são expressão de autossuficiência e arte sustentável.


Nascida no Brasil e hoje radicada nas Caldas da Rainha, Helena Novelletto é uma das últimas tecedeiras de bunho em actividade em Portugal. Mas, por ser jovem e estar no início de uma carreira promissora, talvez possamos esperar que a sua dedicação inspire outros artistas com convicções sustentáveis.

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