O candeeiro que dá o mood para a autossuficiência
O bunho adora água. Cresce em locais húmidos, incluindo charcos, pântanos e lagos. As rãs e as libélulas estão entre os seus vizinhos mais próximos. Então, como é que se transforma neste belo, versátil e despido Candeeiro, que pode ser levado para viver no deserto? Ou usá-lo para criar um mood, por exemplo.
Para Helena Novelletto, a jovem artesã por detrás deste trabalho, tem sido uma viagem rumo à liberdade. Começou por aprender o ofício com Manuel Ferreira, um generoso mestre de Santarém, que tecia enquanto recordava a revolução de 1974 que pôs fim a 48 anos de ditadura em Portugal, contando histórias de que ela, nascida no Brasil, nunca tinha ouvido falar.
Liberta da indústria, o artesanato do bunho exige de Helena apenas a natureza pura e as suas mãos disciplinadas - autossuficiência. Temos a certeza de que é uma das últimas artesãs de bunho em atividade, mas temos a esperança de que a sua dedicação possa motivar outros artistas com convicções sustentáveis.
No verão, o bunho é colhido, no seu habitat natural, e tecido na sua oficina nas Caldas da Rainha (Estremadura, Portugal), para o qual precisa de toda a força dos seus braços. Sim, a liberdade exige muito trabalho.
Diâmetro > 36 cm
Altura > 22 cm
Limpeza
Remover o pó suavemente com um pano macio e seco ou uma escova macia.
Humidade
Evitar o contacto prolongado com água.
Se a peça ficar muito seca, pulverize-a ligeiramente com água para manter a flexibilidade da fibra.
Armazenamento
Armazenar numa área bem ventilada, longe da luz solar direta e humidade excessiva para evitar mofo ou descoloração.