O barro selvagem deu-nos um vaso com atitude
A partir da sua oficina em Leiria (Estremadura, Portugal), a Andreia Pinho refugia-se da humanidade para explorar o seu lado mais bizarro e grotesco através do barro selvagem.
Barro selvagem significa que não se limita a comprar a sua matéria-prima ou a encomendá-la online. Colhe-o à mão como uma jóia escondida nos sete cantos de Portugal, aventurando-se em locais secretos que nunca sonhámos que existissem.
No verão, quando a Andreia se aventura nas profundezas da floresta, lembra-se dos incêndios que costumam assolar a floresta local nessa altura do ano. Está atenta.
O fogo é também a origem de toda a terra e para onde se dirigem os Cabeçudos de Andreia na hora de cozer e endurecer a massa rara e elástica com que trabalha.
Uma cabeça enorme e monstruosa onde orgânico significa grotesco e grotesco significa orgânico. Percebemos que as orelhas parecem dentes pontiagudos, as presas alargadas parecem presas meio comidas e o bigode é só hilariante, ao mesmo tempo que se assemelha a uma cobra.
E o vermelho-escuro para a língua traiçoeira? É um vaso com atitude, das profundezas inexploradas do território natural português.
Diâmetro > 35 cm
Altura > 28 cm
Manuseamento
Devido à natureza única e artesanal desta peça, manuseie-a com cuidado para evitar embates ou quedas acidentais. Evite mudanças bruscas de temperatura, pois isso pode causar fissuras.
Armazenamento
Se utilizada para fins decorativos, utilize um pano de algodão seco ou uma escova macia para remover o pó.
Guarde num local seguro onde esteja protegida de possíveis impactos.