Vidro, natureza e arte contemporânea.
O vidro. Está nas nossas janelas, nos nossos ecrãs, nas nossas cozinhas, nos nossos carros. Não é suposto repararmos nele, é suposto vermos através dele, com a nossa atenção dirigida para o que está para além dele. Paisagens, whatsapps, vinho, estrada. É uma forma muito prática e funcional de tornar as nossas vidas menos opacas. Mais leves.
Mas e se o vidro pudesse ser tudo isso e também arte? E se houvesse uma jarra de vidro que pudesse conter as nossas bebidas ou flores e, ao mesmo tempo, nos levasse a olhar para ela, a admirá-la pelo seu próprio mérito estético? Pois bem, existe.
Das Caldas da Rainha (Estremadura, Portugal), o designer de produto Samuel Reis trabalha com uma equipa de mestres vidreiros para elevar um ofício milenar a arte contemporânea. Para estas peças, Samuel encontra troncos já ocos, sem o seu cerne, corta-os e transforma-os em moldes naturais. Depois, o vidro é soprado no interior e a natureza encarrega-se do resto.
A natureza, e não a função, é a raiz do seu processo criativo.
Diâmetro > 10 cm
Altura > 28 cm
Manuseamento
Devido à natureza única e artesanal desta peça, manuseie-a com cuidado para evitar embates ou quedas acidentais. Evite mudanças bruscas de temperatura, pois isso pode causar fissuras.
Armazenamento
Se utilizada para fins decorativos, utilize um pano de algodão seco ou uma escova macia para remover o pó.
Guarde num local seguro onde esteja protegida de possíveis impactos.