A mala que leva a tradição para o estilo de vida contemporâneo.
Houve um tempo em que os agricultores eram os autores de algumas das suas próprias ferramentas. Em Tavira (Algarve, Portugal), não foi assim há tanto tempo. Talvez não tivessem de fazer a pá ou a foice, é certo, mas de que servem essas ferramentas se não tivermos os cestos para transportar a colheita abundante? Foi isso que aprendemos: há cinquenta anos, ainda era comum os agricultores locais construírem os seus próprios cestos de palma para poderem recolher batatas e alfarrobas.
Graças à AECT (Associação Em Contacto Tavira) - uma associação que promove o envelhecimento ativo e combate o isolamento e a exclusão da população idosa - encontrámos três produtos extraordinários que descendem dessa tradição.
Esta mala é atualmente feito por mulheres entre os 70 e os 80 anos, que tecem apenas uma planta chamada palmeira, que cresce nos mesmos terrenos baldios da sua juventude.
E sabem no que não acreditámos? Para além de tecerem, algumas destas artesãs ainda trabalham no campo todos os dias. Nos seus rostos, nas suas mãos e nas suas histórias, encontrámos uma tapeçaria de tempo e força.
Diâmetro > 35 cm
Espessura > 10 cm
Essenciais
Recomenda-se que a peça não seja exposta à água.
Armazenamento
Deverá ser armazenada em locais secos.
Deverá ser protegida da acumulação de pó e da humidade.
Particularmente durante os meses de inverno, a fim de evitar a proliferação de bolor.
Limpeza
A limpeza pode ser efetuada através de sacudidela ou aspiração.